Vive la Différence!
Liberté, Egalité et Fraternité ou la mort! – Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Valores muito en vogue por altura da Revolução Francesa, parecem ter-se tornado demodés – ou então como se justifica que existam ainda, na actualidade, movimentos e forças que se manifestam contra a dignidade ou mesmo legalidade da idiossincrasia? E entenda-se, a Igualdade de Napoleão representa a unidade da diversidade.
Da hierarquização social e dos seus princípios (e meios e fins), até aos conceitos de pecado e crime, passando pela polémica desencadeada por uma obra que retrospectivamente pode ser considerada avant-garde. Estas situações têm em comum a expressão de imaginários colectivos ou mentalidades individuais dogmáticas, ensimesmadas, redundantes.
De tempos a tempos, o direito à diferença é reclamado. Acontece que as próprias diferenças são diferentes entre si. Quer isto dizer que enquanto uma das partes é politicamente correcta, moralmente aceite e socialmente estabelecida, a outra pode ser o contrário de tudo isso. Falta questionar os fundamentos políticos, os decoros morais e as convenções sociais. Ou acreditaram no Poema em Linha Recta?
Há, geralmente e em particular, uma resposta directa que não inibe a incerteza filosófica e o debate intelectual nem ignora as evidências científicas. A outra é a negação de tudo isto, a penalização de uma opção cujas motivações individuais poderão ser discutidas ad æternum sem uma resolução conclusiva, mas que exige uma concretização em tempo real e útil.
Vive la Différence...
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