terça-feira, dezembro 19

A Classe Operária e o Neomalthusianismo

« A classe operária, longe de perecer, cresce, robustece-se, amadurece, une-se, instrói-se e tempera-se na luta. Somos pessimistas a respeito do regime de servidão, do capitalismo e da pequena produção, mas somos fervorosamente optimistas a respeito do movimento operário e seus fins. Estamos já assentando os cimentos do novo edifício e os nossos filhos concluirão a obra.
« Por isso - e só por isso - somos incondicionalmente inimigos do neomalthusianismo, desta corrente própria dos pares médio-burgueses fossilizados e egoístas, que cochicham espavoridos: vivamos como pudermos e o melhor será não ter filhos.
« Naturalmente, isto não nos impede de modo algum de exigir a abolição absoluta de todas as leis que castigam o aborto ou a difusão de obras de medicina em que se expõem medidas anticoncepcionais, etc.
« Semelhantes leis não indicam senão a hipocrisia das classes dominantes. Estas leis não curam as doenças do capitalismo, senão que as tornam particularmente malignas e perniciosas para as massas oprimidas. »
Lenine (1913)

3 comentários:

a 21 dezembro, 2006 17:32, Anonymous Anónimo disse...

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Que risota!

 
a 22 dezembro, 2006 22:32, Anonymous Anónimo disse...

Também me ri. Pela monomania que também surge em Freud, o fazer convergir seja o que for sempre no mesmo ponto, num fundamento-chave.
Ri-me mais. As coisas pareciam mais ou menos claras neste texto de 1913, como é que em 1998 a maioria continue a querer que seja o sol a girar à volta da Terra?
Parei de me rir. Constrange-me.
E sim, ao fim de uns parágrafos, Lenine tende a tornar-se cómico. Mas sábio.

 
a 24 dezembro, 2006 18:10, Blogger linfoma_a-escrota disse...

esta é daquelas questões tão sérias que é pertinente confirmar-se que: "nem com um bóbó se endireitaria", olha o family guy tá a começar, vão chorando... :P

 

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