domingo, dezembro 10

Há domingos que se podem tornar alegres!


Não sei o que adicionar a esta imagem. Conota tanto.

Já foste pequenino, cagáste nas calças e mijavas fininho. Foi o teu pai que te bateu? Ou já eras filho da puta, assim de mansinho? Quem me dera não ser ateu..

E alegro-me do mundo se ver livre de ti e anseio a morte de muitos outros, assim, terrífica, obscena, sem pudor.



7 comentários:

a 10 dezembro, 2006 22:37, Blogger T. disse...

mal pude traduzir o meu desânimo quando li "estável", qualificando o seu estado clínico no período pós-enfarte (ou AVC?), há dias.

há pouco, ia a sair para o elevador, e ele disse:
« - o pinochet morreu. »
« - e a festa? »

é um sentimento feio, mas ocorreu-me.

 
a 10 dezembro, 2006 22:43, Blogger Manuel Neves disse...

Allende, nós não esquecemos!

Um a menos, caralho!

 
a 11 dezembro, 2006 00:44, Blogger Hugo Bastos disse...

Quando um comunista foi eleito presidente de um país e nacionalizou as minas, os recursos energéticos, a banca, iniciou a entrega das terras a quem as trabalha, os EUA com os dentes afiados da CIA patrocinaram bombardeamentos para o afastar.
Em seu lugar colocaram um fascista (a 2ª guerra mundial já tinha sido há muito tempo...) educado nos próprios EUA.

Como diz o Zé Mário Branco: "foi um sonho lindo que acabou..."

Não é, nem de perto, nem de longe, um justo ajuste de contas... Mas já não era sem tempo!

 
a 11 dezembro, 2006 12:25, Anonymous Anónimo disse...

Não sei se concordo com a morte enquanto ajuste de contas... Primeiro, pela sua inevitabilidade - sendo um castigo que calha a todos, poder-se-á considerar um castigo?
Segundo, porque se trata de cessar o sofrimento - e não é o sofrimento o que se deseja num castigo?
Terceiro, porque um castigo tardio sem sentido pedagógico (tendo em vista a correcção de pensamento e de atitudes) é puro sadismo - e mesmo que tenha essa pedagogia subjacente, a fronteira entre as duas coisas é tão tortuosa que tenho uma certa dificuldade em distingui-las.
Mas enfim, quem sou eu para mandar calar este bichinho dentro de mim que se alegra com a morte de mais um filho da puta?

 
a 11 dezembro, 2006 23:02, Anonymous Anónimo disse...

A verdade é que o Cristóvão tem uma certa razão não concordam? Eu por mim confesso que não sinto grande alegria. O meu sentido de justiça não fica de forma nenhuma descansado, não sinto qualquer prazer na vingança que cai sobre o individuo até porque nem sequer me parece vingança o facto de Pinochet morrer de morte natural e sem nunca ter sido condenado por crime algum. Se fosse chileno estaria neste momento todo fodido. Não sei se ia para as ruas mandar pedras ao caixão onde jaz a mumia mas decerto não ficaria contente. A merda foi feita e ninguém pagou o preço senão eles (ou a maior parte deles...) e a morte de Pinochet sob estas circunstancias só me lembra de quão comum é esta prática no nosso mundo

 
a 24 dezembro, 2006 18:21, Blogger linfoma_a-escrota disse...

tortura é castigo perfeitamente viável, seu corpo ainda em vida devia ser nacionalizado e esturpado, a pele arrancada com aqueles raladores de cenoura ou parmesão, morte jamais!! dispendia todos os recursos eléctricos de Salvador lhe ir alimentando o batimento cardíaco e todos juntos seríamos tribais sem pensar em consequências ou "violência gera violência", tal como a bela manifestação de respeito que o palhacito recebeu após este arroto até ao inferno dos autocratas que foi o seu falecimento precoce, depois, quando seu corpo minguado pela consciência da derrota fosse somente um falafel de carne e nervos e hipertrofias faziamos um hamburger gigante injectado com todo o tipo de conservantes químicos e secretos ingredientes, com que bombardearímos sem perdão a capital do capital, Washington Dolmén Culpado

 
a 25 dezembro, 2006 20:23, Anonymous Anónimo disse...

washington Democracia Cristã

 

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