This is Spinal Tap
Tive o impulso de avisar que vou estragar a história do filme dentro de poucas linhas, mas achei que era ridículo. Etiquetas: documentário, mockumentary, Rob Reiner, Rock n' Roll, rockumentary, sexo drogas e rock n' roll, This Is Spinal Tap
Ainda assim, quem quiser ver este filme sem saber o que o espera (algo que, neste caso, é totalmente recomendado) não leia mais.
Imaginem os Led Zeppelin misturados com Black Sabbath, Kiss e uns cheirinhos de David Bowie, Queen e Meat Loaf. O resultado é Spinal Tap.
Spinal Tap aglomera 20 anos de sexo drogas e rock and roll numa única banda que consegue simultâneamente parodiar e homenagear as duas décadas mais prolíficas da música em lingua inglesa.
This is Spinal Tap (1984) , realizado por Rob Reiner, é um documentário acerca do último Tour nos Estados Unidos da banda de rock Spinal Tap.
Misturando excertos de actuações ao vivo, entrevistas com os músicos e filmagens de bastidores, This is Spinal Tap dá-nos um retrato de uma das bandas mais carismáticas dos anos '60 e '70...
...que nunca existiu.
This is Spinal Tap é um mockumentary (gozomentário, traduzido à força para português). A banda Spinal Tap é fictícia, os músicos são actores, as canções foram escritas de propósito para o filme.
E no entanto, apesar de sabermos (?) que o documentário não é um verdadeiro documentário, acreditamos nele!
Está de tal maneira bem escrito, bem caracterizado, bem interpretado que somos levados a crer, talvez não na verdade da situação, mas na sua plausibilidade.
As situações, as personagens, são, todas elas, caricaturas de clichés do mundo da música: vocalistas que dizem intelectualidades incompreensíveis acerca das letras que cantam, guitarristas que se comportam como prima-donas com os seus solos de guitarra, capas de discos que são demasiado obscenas para serem editadas, competição entre bandas, namoradas que fazem com que a banda se separe.
Até a personagem do realizador do documentário parece uma amálgama de Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e Federico Fellini.
A vasta maioria dos diálogos presentes no filme foram improvisados no momento. Aos actores era apenas dada uma situação e um tema da conversa, e o resto era criado no momento.
É este aspecto que dá ao filme a sua sensação brilhante de espontaneidade e que nos faz realmente acreditar nas personagens.
Também ajuda o facto de todos os actores serem músicos experientes e de, de facto, tocarem eles mesmos todas as músicas presentes no filme.
Esta banda PODIA ter existido. Esta banda de facto existiu, mas diluída em todas as outras que conhecemos.
Absolutamente imperdível.
E não se esqueçam: cheguem ao 11!
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