domingo, julho 16

A Mãe

« - Como vocês são, apesar de tudo! - disse um dia ao pequeno-russo. - Para vocês são todos camaradas..., os Arménios, os Judeus, os Austríacos...Vocês entristecem-se e alegram-se por todas as pessoas!
« - Por todos, tem razão, por todos! - exclamou ele. - Para nós não há nações nem raças, há apenas camaradas ou inimigos. Todos os trabalhadores são nossos camaradas, todos os ricos, todos os que goveram, são nossos inimigos. Quando se vê o mundo com atenção e se vê como nós, os operários, somos numerosos; que força há em nós, sentimo-nos tomados duma tal alegria que ficamos com o coração em festa!...E é a mesma coisa para um francês, ou para um alemão, quando compreendem a vida, e italiano alegra-se igualmente. Somos todos filhos duma só mãe e do mesmo pensamento invencível, o da fraternidade de todos os trabalhadores de todos os países. É ela que nos aquece, é um sol no céu da justiça, e esse céu situa-se no coração do operário: seja ele o que quiser, chame-se como quiser, o socialista é nosso irmão em espírito, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos!»
Maximo Gorki, in «A Mãe»

3 comentários:

a 09 agosto, 2006 15:12, Anonymous Anónimo disse...

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a 10 agosto, 2006 20:08, Anonymous Anónimo disse...

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