Ontem, pela primeira vez na vida (se descontarmos aquelas peças de escola para os papás verem), participei numa peça de teatro. Assim, de repente e sem ensaios, fui chamado ao palco, com uma dose de maldade familiar da minha irmã (ainda que disfarçada pelas barbas falsas), que desconfiada dos poderes (ou artimanhas...) de Modê-Ali, pediu-lhe que fizesse desaparecer este rapaz.
E então, junto ao carro velho que serve de carro-mágico, de transportador de mercadorias e de ilusão de tapete voador , fui feito desaparecer por artes bastante óbvias e cómicas.
Roxo de vergonha, lá cumpri o meu papel, com direito a palmas e tudo. Mas, falando do importante, As Artimanhas de Modê - Ali são um conto delicioso, com um humor que atinge os comerciantes, os crédulos, os ambiciosos, os poderosos e, imagine-se!, a GNR.
Com a lógica do te-atrito a imperar, onde tudo e todos são actores (desde o carro, a cordas, a roupas...), passando pela política feita de maneira matreira e acabando nos actores elásticos (ou plásticos), este teatro de rua animou da melhor maneira a tarde na esplanada onde costumo estudar. E além disso, foi a minha estreia teatral.
É mesmo a não perder (por exemplo, no Guadiana Fest, de 7 a 9 de Julho).
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