domingo, setembro 14

El Orfanato

Apesar deste filme não ter sido realizado pelo Guillermo del Toro e sim por Juan Antonio Bayona (quem quer que ele seja), foi produzido por Guillermo del Toro.

E isso nota-se, sobretudo na fotografia do filme, que é linda!

Chamo a atenção logo para os primeiros segundos do filme, nos quais a cena de abertura é o plano de um céu fantástico!

El Orfanato é um filme de terror de nova geração.

Por "nova geração" entenda-se da "geração mais recente", porque tenho a certeza que haverá mais.
Há várias gerações, ou vagas, de filmes de terror. Não tenho espaço nem capacidade para as listar todas, mas as mais recentes foram os filmes de terror urbano americanos (Scream (1996), I know what you did last summer (1997), Final Destination (2000)) seguidos pelos filmes de terror japoneses (Ringu (1998), Ju-On (2004), Chakushin ari (2003)) sendo que a mais recente de todas é a do cinema de terror europeu, especialmente o espanhol (REC (2007) e Frágiles (2005), ambos de Jaume Balagueró)

El Orfanato é é um filme de terror feito com extrema proficiência.
Com isto quero dizer que os timings estão extremamente bem feitos, a música está muito bem colocada, os ambientes estão muito bem construídos.
O terror funciona.
O filme mete medo!

A sério, vejam só alguns dos pormenores do trailer e vão perceber quão assustador o filme tem potencial para ser.

É muito difícil assustar um veterano de filmes de terror (faço notar que eu não o sou, propriamente), mas este filme consegue-o.
Tem a dose certa de cliché, com a medida correcta de perversão das regras do terror para conseguir assustar.

Depois temos as interpretações.
Belén Rueda e Fernando Cayo interpretam o casal principal, e Roger Princep o seu filho. Fazem, todos eles, interpretações muito sólidas.
De fazer notar a participação brilhante de Geraldine Chaplin.

A história, está extremamente bem contada e é extremamente inteligente.
Não cai em exageros parvos, nem se torna aborrecida. Consegue ter twists e contra twists para não ser só um crescendo contínuo ao qual nenhum clímax conseguiria dar satisfação e no entanto não se torna incrível.

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1 comentários:

a 27 setembro, 2008 00:21, Blogger Unknown disse...

não é um terror de susto ou de repugnância é simplesmente um não querer que aquilo aconteça, ter medo que aconteça e finalmente aterrorizar-me o facto de acontecer mesmo.

 

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