terça-feira, maio 16

The Juniper Tree


The Juniper Tree
a dark tale of witchcraft and mysticism based on a tale from the brothers Grimm
writer/director Nietzchka Keene, 1990, 2002
starring Bjork
After their mother is burned at the stake for practising witchcraft, Margit (BJORK) and her elder sister, Katla, flee across Iceland’s rugged terrain. Reaching a remote farm, Katla casts a seductive spell on its handsome young widower, Johann, and soon the two are wed, to the dismay of his suspicious young son, Jonas. As tensions mount, Margit is drawn further into the spiritual world where she seeks the power to save Jonas form Katla’s wrath. A brilliant debut performance by post-modern songstress, Bjork.

Aqui há quem ainda saiba fazer feitiços de amor.
Pinta-se a preto e branco um mundo feito de paralelipípedos de pedra numa paisagem natural áspera, onde se movem uma bruxa, a irmã inocente, o homem seduzido, o filho angelicalmente perspicaz dele.
Margit crê que ele é um pássaro. Os corvos, muitos e pretos, juntavam-se numa conspurcada reunião no solo que cobria a sua mãe morta. Crê que ele é um pássaro empoleirado solitariamente na cruz de madeira coroada de flores que havia erguido sobre aquela figura que teimava não esquecer. Era ali que o seu dedo tocava para a eternidade a terra onde todos regressamos, por fim_ era sensato que por essa mesma razão ele lá permanecesse.
Já a sua própria mãe, crê ser aquela visão que tem da senhora que se senta, mãos no regaço, num monte de pedras gigantes. Ou aquela que a segue por trás da cascata, e a afaga com uma festa maternal no rosto.
E depois há aquela passagem pela adolescência (rapariga, porque perguntas a uma mulher de maus feitiços como é estar com um homem?): porque lhe pergunta, a essa hisurta mulher tudo-menos-fêmea? O homem que teve foi por feitiço, e o filho não conquistou porque não há magia que transforme em simpatia a empatia das crianças essencial à aceitação dos adultos.
Margit_agora_mulher que sabe de magia, como sabe falar com crianças e sabe da proximidade maternal, gostava de a ter conhecido.

2 comentários:

a 16 maio, 2006 16:41, Anonymous Anónimo disse...

Já lá diz a Maria Rita...
«Sou mais macho que muito homem!»

E agora sim, estou curiosa...
*

 
a 16 maio, 2006 20:51, Blogger R. disse...

..nem toda a feiticeira é corcunda,
nem toda a brasileira é bunda..

 

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