segunda-feira, janeiro 26

Afro Samurai

É verdade!!!!!!!

Ele voltou!!!!!!!!!

Após vários meses de longa espera e de míseros posts só com vídeos, o vosso infame crítico de cinema regressa com mais uma crítica!

(Ignorem o facto de estar a falar de mim mesmo na 3ª pessoa, mas passei os últimos quatro dias a lidar com estatística, e isso destrói a sanidade de qualquer pessoa)

Lembram-se de Ninja Scroll (1993)? Não? Então deviam ter vergonha de ter perdido um dos animes mais fixes e mais seminais de sempre!

E do Pulp Fiction (1994), lembram-se? Se não se lembram então vão-se embora, não merecem estar aqui! (elitismo puro e duro...)

Para as 7 pessoas que viram ambos os filmes, imaginem que subitamente um deles convidava o outro para jantar, as coisas corriam bem, iam para um quarto cheio de velas ou outra romantiquice qualquer, e 9 meses depois de uma cópula cinematográfica, nascia um filho de ambos!

Esse filho seria Afro Samurai (2007), e que bonito que ele é! ...

... se por "bonito" entenderem "absolutamente violento, sangrento, e tão absolutamente FIXE que as próprias leis da física ficam sobrecarregadas por terem de conter tamanha quantidade de fixeza", isto é!

Nenhuma hipérbole ridícula que eu possa fazer alguma vez vai chegar aos pés de quão fixe este filme é! O filme exuda fixeza por cada poro!

Porquê?

Porque mete samurais, ninjas, robots, cowboys, tecnologia futurística e um darth vader com cabeça de ursinho, tudo no mesmo filme.

Porque tem as vozes do Samuel L. Jackson e do Ron Perlman.

Porque é anime com alguma da melhor animação que eu tenho visto desde sempre (é uma mistura de Howl's Moving Castle (2004) com Hellsing Ultimate OVA Series (2006), sim, é ASSIM tão bom!)

A história é extremamente simples: existem dois samurais, o Samurai Nº1 e o Samurai nº 2. O Samurai Nº1 só pode ser desafiado pelo Samurai Nº2, e o Samurai Nº2 pode ser desafiado por qualquer pessoa.

O Pai de Afro Samurai (o nome da personagem principal) era o Samurai Nº1, até ter sido morto por Justice, que era o Samurai Nº2, e que se torna no Samurai Nº1.

Afro Samurai luta até se tornar no Samurai Nº2 para poder desafiar o Samurai Nº1 e poder vingar a morte do pai.

Até lá Afro Samurai é desafiado por toda a gente.

É uma história simples, sem pretensões, sem tentar ter nenhuma mensagem ou simbolismo ou significado profundo. E é o que basta para mover todo o filme.

Oh, é claro que vamos vendo flashbacks e elipses para contar a história de Afro e das pessoas que vai conhecendo, e ele ganha profundidade e os seus antagonistas ganham carisma e significado, mas tudo isso se torna secundário às animações de combates absolutamente espectaculares!

O filme está todo desenhado num estilo vagamente cartoon, exageradamente japonês, dentro do qual as feições africanas de Afro sobressaem lindamente.
Todos os ambientes estão sobretudo em tons de branco, preto e vermelho (sangue), e as ocasionais explosões de cor são lindas.

Finalmente tem uma banda sonora altamente minimalista, com tons electrónicos e de hip-hop, feita por The RZA.

Foi definitivamente um dos melhores filmes que tenho visto ultimamente, e tenho visto coisas muito boas!

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segunda-feira, janeiro 12

Prometeus - The Media Revolution

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