12
BREVEMENTE NAS BANCAS... (Os autores da capa que aproveitem para se denunciar...;)
«Despenalizar o aborto não representa necessariamente a sua legalização e, muito menos, a respectiva liberalização.
«Despenalizar a interrupção da gravidez significa apenas que, não havendo pena, a mulher deixa de poder ser perseguida pela justiça e acusada em tribunal.
«Legalizar o aborto é outra coisa: significa que ele não é já visto como um crime, como ainda o é hoje. E liberalizar, no sentido corrente que hoje tem neste contexto, significaria que, à semelhança de outras realidades culturais e geográficas, competiria à mulher a última palavra num modelo de prazos e não de indicações que iria até às 24 semanas, ou coisa que o valha.
«Assim, despenalizar a interrupção da gravidez até às 10 semanas significa na prática precisamente o quê?»
Those, those beautiful boys
Those, those beautiful boys
Born illegitimately
To a whore, most likely
He became an orphan
Oh what a lovely orphan he was
Sent to the reformatory
Ten years old, was his first glory
Got caught stealing from a nun
Now his love story had begun
Thirty years he spent wandering
A devil's child with dove wings
He went to prison
In every country he set foot in
Oh how he loved prison
How awfully lovely was prison
All those beautiful boys
Pimps and queens and criminal queers
All those beautiful boys
Tattoos of ships and tattoos of tears
His greatest love was executed
The pure romance was undisputed
Angelic hoodlums and holy ones
Angelic hoodlums and holy ones
All those beautiful boys
Pimps and queens and criminal queers
All those beautiful boys
Tattoos of ships and tattoos of tears
Parques Naturais. Alguns insurgem-se contra o conceito. Dizem-nos "parques contra pessoas" para mascarar a causa financeira com os motivos cor-de-rosa de um humanismo inventado à pressa. Terra-mundo. Nosso? Deles? «Na maioria dos casos, um parque nacional é um acto marcadamente ambivalente, alimentado por objectivos colectivos: sonhador mas prudente, egoísta mas abnegado, local mas com significado global. Ao contrário de um hino ou de uma bandeira, um parque nacional existe nas dimensões concretas da geografia, da biologia e da economia. E também na dimensão do simbolismo. Tem habitantes vivos e fronteiras físicas. Tem vantagens e custos. Tem amigos e, por vezes, inimigos. Tem uma aura de permanência sagrada por ser um local que a sociedade escolheu reservar e proteger para sempre. Mas quanto tempo dura "para sempre"?»
Esta é a introdução de um ensaio da National Geographic - Portugal de Outubro de 2006, intitulada "O FUTURO DOS PARQUES", escrito por David Quammen. Um nariz-de-palhaço distingue os defensores da civilização oponente a qualquer causa natural que se atravesse no que se pensa ser o caminho do progresso humano daqueles que julgam possível essa mesma civilização com um carácter de respeito pela Natureza. Digo: "É possível", madeireiro troglodita que no documentário sobre desflorestação enfeita de argumentos humanos a devastação que vai provocando. "Olhe só a quantidade de emprego que eu dou a esta gente!"_ diz o senhor. As multinacionais com fábricas na Índia dizem o mesmo, e nem por isso deixam de explorar as crianças como mão-de-obra para coser bolas de futebol. Não é a mesma questão, mas toca no mesmo princípio: não olhar a meios para atingir os fins. E não me digam que é pelas pessoas que vivem desse negócio. Porque elas só sobrevivem.
O trocadilho do " looping and layering violin " estará no Clube LUA, dia 15 de Outbro.
Isto é que se diz por aí:
"Owen Pallett has been noted for his live performances, wherein he plays the violin into a sampler controlled by foot pedals, which then loops back one or more of the previously played musical phrases as he plays additional parts simultaneously."
_e não é mentira nenhuma.
Para quem não o apanhou no Suoeste deste ano, tem agora a oportunidade de o ouvir.
E atrevo-me a dizer que o sítio é idealmente recatado, como pede a familiardade do som.